Bolsonaro foi passear na praia e ignorou pergunta sobre seus funcionários fantasmas, dos quais ele embolsava o salário

Portal Plantão Brasil
17/12/2018 00:14

Bolsonaro foi passear na praia e ignorou pergunta sobre seus funcionários fantasmas, dos quais ele embolsava o salário

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2427 visitas - Fonte: Uol

Recluso durante todo o final de semana, o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) saiu, na tarde deste domingo (16), para tomar água de coco em um quiosque próximo à sua residência, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio.







Em entrevista rápida a jornalistas, o presidente eleito não quis responder sobre suspeitas envolvendo um ex-assessor de seu filho Flávio, deputado estadual fluminense eleito senador, em movimentações financeiras consideradas "atípicas" pelo Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras). Questionado por jornalistas sobre o caso, Bolsonaro não respondeu.



Fabrício José Queiroz, que trabalhou como assessor de Flávio, fez movimentações no valor de R$ 1,2 milhão, segundo o Coaf. Nathalia de Melo Queiroz, filha de Fabrício e assessora de Flávio entre 2011 e 2016 na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio), também é mencionada pelo conselho.







O documento mostra indícios de que ela pode ter depositado na conta do pai quase tudo o que recebeu enquanto trabalhou como assessora, o equivalente a R$ 97.641,20 -- ou 99% do seu pagamento líquido.



No mesmo período em que tinha salário de assessora na folha de pagamentos da Alerj, Nathalia trabalhou como recepcionista em uma rede de academias no Rio de Janeiro. Era contratada em regime CLT e dava expediente no Norte Shopping, a 14 km do prédio da Assembleia. Prestou serviços à rede de academias de abril de 2011 a julho de 2012.



Em 2011, Nathalia acumulava aulas na faculdade onde estudava Educação Física, o emprego fixo como recepcionista e um cargo na Alerj, no departamento de taquigrafia e debates, no qual ficou até julho daquele ano, com salário bruto de R$ 2.950,66. Em agosto de 2011, a jovem recebeu outra atribuição na Casa: assessora direta de Flávio Bolsonaro. Ela permaneceu na função até dezembro de 2016 com vencimentos de R$ 9.835,63 mensais. De dezembro de 2016 a outubro de 2018, trabalhou como secretária parlamentar do presidente eleito.



O pai dela fez depósitos à futura primeira-dama, Michele Bolsonaro, que foram justificados pelo presidente eleito como pagamentos de um empréstimo que havia feito a Queiroz. O ex-assessor deve prestar esclarecimentos ao Ministério Público Federal nesta semana.



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