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O deputado estadual Rodrigo Amorim (PSL) - conhecido por ter feito em pedaços uma placa em homenagem póstuma à vereadora Marielle Franco (PSOL) às vésperas da eleição de 2018 - embolsou R$ 35.425,80 (bruto) como subsecretário adjunto de governo e planejamento da Prefeitura de Mesquita, na Baixada Fluminense, sem nunca ter assinado a folha de ponto. A constatação foi feita pelo Núcleo de Prevenção e Combate à Corrupção do Conselho Superior da Procuradoria-Geral do município, que apura a suspeita de que Amorim foi um dos funcionários fantasmas nomeados na gestão do ex-prefeito Rogelson Sanches Fontoura (PRB)..
Mais conhecido como Gelsinho Guerreiro, o ex-prefeito da cidade de pouco mais de 175 mil habitantes (IBGE/2017) responde a processos na Justiça por suspeita de chefiar uma organização criminosa envolvida em assassinatos e extorsões, além de improbidade administrativa, por suspeita de uso eleitoral da máquina pública.
Rodrigo Amorim foi nomeado subsecretário em 30 de maio de 2015 e exonerado em 29 de março de 2016. Na mesma época, também esteve nomeado no gabinete do vereador Jimmy Pereira (PRTB), na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, a 29,4 quilômetros de Mesquita.
Instaurada em janeiro passado, 52 dias após a Ouvidoria da prefeitura ter recebido denúncia citando Rodrigo Amorim como funcionário fantasma, a investigação busca por documentos e decisões emitidas pela subsecretaria no período de dez meses em que o advogado ocupou o cargo. Em meio à apuração, o núcleo localizou as fichas financeiras com os pagamentos feitos a Amorim, mas não encontrou nenhum documento assinado pelo então subsecretário-adjunto. Nem mesmo as folhas de ponto. Segundo o hoje deputado, a investigação existe por uma vingança pessoal do atual prefeito da cidade.
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