Semelhanças entre os EUA em 1980 e o Brasil em 2014

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8/1/2014 21:12

Semelhanças entre os EUA em 1980 e o Brasil em 2014

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Por Marcelo B 84



Nassif, repare se há alguma semelhança



EUA 1980



Os EUA viviam um período de estagflação, em um mundo em crise.



Tumultos haviam ocorrido no ano anterior. Membros da KKK, junto com neonazistas, haviam matado trabalhadores negros.



O presidente Jimmy Carter tentaria a reeleição. No início de 1980, tinha aprovação inferior a 50%, mas liderava com alguma folga as pesquisas, porque o ex-governador Ronald Reagan ainda era visto com alguma desconfiança.



Jimmy Carter, depois de uma tentativa de ativar a economia com políticas expansionistas nos dois primeiros anos de mandato, havia mudado os rumos da política econômica em 1979, fazendo uma política monetária restritiva.



Jimmy Carter havia feito algumas medidas liberalizantes, como a desregulamentação do setor aéreo e ferroviário. Ainda assim, havia uma direita forte e atuante que queria mais liberalização da economia.



A direita queria tirar Carter da presidência. A esquerda via Carter com alguma desconfiança e não parecia disposta a fazer todo o sacrifício para reelegê-lo.



Surge uma nova candidatura, de John Anderson, que pretendia ser uma terceira-via, localizada entre os dois principais candidatos no espectro ideológico, capaz de roubar votos de ambos.



A candidatura de Jimmy Carter à reeleição é contestada dentro de seu próprio partido, com Ted Kennedy o desafiando nas primárias.



A situação econômica, que já era ruim, se agrava.



A crise dos reféns na embaixada do Irã parece não ter fim.



No final, Ronald Reagan vira e acaba se elegendo, com 50,75% dos votos. Jimmy Carter tem 41,01% e John Anderson tem 6,61%.



O desejo compreensível dos norte americanos de punir quem estava à frente do governo do país durante uma crise conjuntural deu início a um período de 30 anos de concentração de renda.







Brasil 2014



O Brasil vive um período de estagflação, com um mundo em crise.



Tumultos haviam ocorrido no ano anterior. Neonazistas haviam agredido militantes de esquerda em passeatas.



A presidente Dilma Roussef tentará a reeleição. No início de 2014, tem aprovação inferior a 50%, mas lidera com alguma folga as pesquisas, porque o ex-governador Aécio Neves é visto com alguma desconfiança.



Dilma Roussef, depois de uma tentativa de ativar a economia com políticas expansionistas nos dois primeiros anos de mandato, havia mudado os rumos da política econômica em 2013, fazendo uma política monetária restritiva.



Dilma Roussef havia feito algumas medidas liberalizantes, como os leilões de concessão para rodovias e aeroportos. Ainda assim, há uma direita forte e atuante que queria mais liberalização da economia.



A direita queria tirar Dilma da presidência. A esquerda vê Dilma com alguma desconfiança e não parece estar disposta a fazer todos os sacrifícios pela sua reeleição.



Surge uma nova candidatura, de Eduardo Campos, que pretende ser uma terceira via, localizada entre os dois principais candidatos no espectro ideológico, capaz de roubar votos de ambos.



Ao menos a candidatura de Dilma à reeleição não é contestada dentro de seu próprio partido, e não há diplomatas brasileiros sequestrados no exterior.



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