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A decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, de colocar na pauta um caso envolvendo o deputado Zeca Dirceu (PT-PR), filho do ex-ministro José Dirceu, não saiu exatamente conforme planejado; a pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, o caso foi arquivado sumariamente; Barbosa se ausentou da sessão, que foi presidida pelo ministro Ricardo Lewandowski; caso foi colocado em pauta na semana em que deveria sair a autorização de trabalho para José Dirceu, ainda não decidida pela Vara de Execuções Penais do Distrito Federal
247 - Na primeira sessão que presidiu neste ano, o ministro Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal, decidiu colocar em pauta um caso envolvendo o deputado federal Zeca Dirceu (PT-PR), que era acusado de crime eleitoral. Coincidência ou não, o caso entrou na pauta na mesma semana em que a Vara de Execuções Penais do Distrito Federal deveria julgar o pedido de trabalho externo de José Dirceu, preso em regime fechado há três meses, embora condenado ao semiaberto.
O caso de Zeca Dirceu, no entanto, seguiu um roteiro distinto do que foi aparentemente planejado. Em parecer, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, sugeriu o arquivamento sumário do caso, por ausência de provas. Ou seja: Zeca Dirceu não foi convertido em réu.
Talvez prevendo esse desfecho, Barbosa decidiu não participar da sessão, que foi presidida pelo ministro Ricardo Lewandowski, o mesmo que determinou que o juiz Bruno Ribeiro analise com rapidez o pedido de trabalho de José Dirceu – registre-se que todos os demais condenados já obtiveram autorização para trabalhar.
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