Haddad, Juca e Neschling:A revolução em um ano.

Portal Plantão Brasil
17/2/2014 14:22

Haddad, Juca e Neschling:A revolução em um ano.

A orquestra é um prelúdio do que Haddad pode fazer em oito anos.

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1566 visitas - Fonte: Conversa Afiada

O ansioso blogueiro assistiu à deslumbrante “abertura” da temporada do Theatro Municipal de São Paulo.



O diretor artístico John Neschling regeu a “Trilogia Romana”, do italiano Ottorino Respighi, com a colaboração de “sensações extra-musicais”, de luz e cores, do grupo catalão “La Fura dels Baus”.



Uma relação de “música e cinema” que conduz o ouvinte/espectador a mundo novo, encantador.



Esta poderia ser, apenas, outra exibição do talento e da criatividade de um diretor artístico como Nesschling.



Porem, é muito mais do que isso e, também, uma metáfora do trabalho criativo e revolucionário de Haddad, o prefeito de São Paulo.



Haddad nomeou Juca Ferreira Secretário de Cultura e Neschling há um ano.



Há um ano, o ansioso blogueiro telefonou para Neschling e constatou que a central telefônica do Theatro Municipal estava quebrada e a sala do diretor imersa num vazamento de proporções fluviais.



O ansioso blogueiro há alguns anos tinha desistido de acompanhar a temporada de ópera da cidade e sua orquestra.



Não justificavam atravessar o centro da cidade, à noite.



Um ano depois, o Theatro está glorioso.



A orquestra, fina, jovem, de personalidade, à altura de casas de ópera de qualquer metrópole do mundo.



Deu à obra contemporânea e clássica, de Respighi, a gosto de Neschling, revelou-se em toda a sua suave complexidade.



Este ano, a temporada lírica do Municipal vai oferecer a São Paulo algumas das melhores vozes em atividade na Europa.



É o trabalho de Haddad, Juca e Neschling ao longo de um ano.



Em um ano, o crescimento das vendas para as récitas da temporada subiram 80%: de 2.800 a 5.198.



A temporada está praticamente vendida.



Ao mesmo tempo, as vendas para a temporada da Orquestra Sinfônica de São Paulo estão em queda.



Ao longo de 12 anos, Neschling ajudou a montar uma sala – a Estação Julio Prestes – para a OSESP.



E de uma base, de novo, precária, construiu a Orquestra.



Com a chegada do Padim Pade Cerra ao poder, Neschling começou a viver sua danação de Fausto.



O Diabo se manifestou sob a forma de uma ordem: queria que a OSESP tocasse numa Virada Cultural.



Neschling mandou saber se havia banheiros para atender mais de cem pessoas.



Cerra não respondeu.



Neschling não foi.



Por causa de um mictório, Cerra despediu Neschling, com a colaboração desinteressada de Ilustre colonista (*) da Folha (**), implacável com o ambiente de 180 graus do universo político e um doce de coco com os outros 180 graus.



No lugar de Neschling, a OSESP sob a regência de Fernando Henrique Cardoso, contratou um francês e uma americana.



O francês é famoso – no Brasil.



A americana é uma espécie de “primeira da turma”, daquelas que o Diretor indica para os professores na festa de aniversario do colégio.



O problema é que a primeira da turma tem a identidade de todos os primeiros de turma do colégio.



Neschling é um brasileiro especial.



Torrencial.



Talvez prefira Strauss.



Mas, parece estar, sempre, a conduzir um “Ode à Alegria !”.



Dia 8 de março, “Il Trovatore”, de Verdi, com Neschling e a direção cênica de Andrea de Rosa dão início aos trabalhos.



Um trabalho que revela o que é possível fazer em um ano.



Imagine em oito !





Paulo Henrique Amorim





(*) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.



(**) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.



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