1604 visitas - Fonte: Brasil 247
Em relação ao "paradigma de comunicação", enquanto o modelo cubano, de Fidel Castro, incentivou processos amplos de crítica e autocrítica, colocando "as cartas sobre a mesa", os soviéticos, presididos por Leonid Brejnev no ápice geopolítico da URSS, "preferiram o jogo do feliz", em que "apresentavam cenários maravilhosos: pleno emprego, conquistas sociais e culturais formidáveis", compara Breno Altman, colunista do 247; jornalista vê a situação brasileira "muito distante" dos dois processos, mas confessa, "ao observar certos comportamentos do governo e da militância de esquerda, que corremos o risco da 'inspiração soviética' acabar dando o tom na atitude das forças progressistas frente ao povo brasileiro"
"A esquerda brasileira é soviética ou cubana?", pergunta o jornalista Breno Altman, que explica, em novo texto publicado no blog parceiro do 247, que a questão "não diz respeito a modelos de sociedade e Estado, mas exclusivamente ao paradigma de comunicação".
Em uma comparação dos dois regimes, ele afirma que, enquanto o modelo cubano incentivou processos amplos de crítica e autocrítica, colocando "as cartas sobre a mesa", os soviéticos "preferiram o jogo do feliz", em que "apresentavam cenários maravilhosos: pleno emprego, conquistas sociais e culturais formidáveis".
Altman afirma que "a situação brasileira, por inúmeras razões, está muito distante dos processos cubano e soviético". Mas confessa, "ao observar certos comportamentos do governo e da militância de esquerda, que corremos o risco da 'inspiração soviética' acabar dando o tom na atitude das forças progressistas frente ao povo brasileiro".
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