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Jornal GGN – “O que se observa é a ansia desmesurada e crescente de prover acusações a Lula em tempo recorde”, afirmaram os advogados do ex-presidente e de Dona Marisa. Além da falta de argumentos que sustentem a aceitação da denúncia, a defesa mostra que o casal teve os seus direitos cerceados e a tramitação ocorreu de forma inconsistentemente ágil.
“A denúncia hoje recebida é proveniente de um inquérito policial no qual o ex-Presidente e seu advogado tiveram apenas dois dias para se manifestar e em menos de um dia útil já estavam indiciados. A denúncia foi oferecida três dias úteis depois e o recebimento da peça acusatória se deu 4 dias úteis depois”, explicou Cristiano Zanin Martins.
Conforme o GGN mostrou, a denúncia não traz comprovações de que o ex-presidente teve relações diretas com as acusações. Já para os advogados, o objetivo era “impedir o sucesso de suas atividades políticas.
“Não houve qualquer investigação isenta, mas uma sequencia de fatos produzidos para sustentar a abertura de inúmeros procedimentos frívolos e sem materialidade contra Lula”, publicaram.
Para eles, a inserção do advogado Roberto Teixeira na lista de réus dessa denúncia foi uma forma de tornar o processo “mais verossímel e simultaneamente fragilizar a defesa”.
“Na audiência da última sexta-feira (16/12), em Curitiba, Moro permitiu a uma testemunha que insultasse Lula e a mim, como seu advogado, chamando-nos de “lixo” [ouça abaixo]. O magistrado ainda prosseguiu com provocações e ataques à minha honra profissional, deixando evidente o espírito de perseguição e falta de imparcialidade que norteia suas ações”, lembrou Zanin.
Por isso, a defesa argumenta que a peça é uma forma de “retaliação” e “vingança”.
Os advogados afirmam que o imóvel considerado para ser a sede do Instituto Lula, que é o centro desta denúncia, não envolveu interesses em sua aquisição. “A denúncia afirma que o imóvel “foi recebido pelo ex-presidente da República LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA em 29/09/2010” sem indicar em que circunstâncias isso teria ocorrido”, mostram.
Também argumentam que o advogado Teixeira, agora no banco de réus, “agiu sempre dentro do estrito dever profissional e com a observância de todos os deveres éticos inerentes à profissão”.
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