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Tijolaço
O excelente correspondente do Estadão na Suíça, Jamil Chade, traz o número desolador da Organização Mundial do Trabalho, sediada em Genebra.
A OIT estima que, entre 2016 e 2017, o exército de desempregados no planeta aumentará em 3,4 milhões. Mas o epicentro dessa crise será o Brasil, responsável por 35% desse número, com 1,2 milhão em 2017 e mais 200 mil em 2018. De cada três novos desempregos no mundo, um será brasileiro.
Se considerarmos que a população brasileira representa apenas 2,9 % da população mundial, ter um terço de todos os novos desempregados é um desastre de proporções cataclísmicas.
Em termos absolutos, o Brasil terá a terceira maior população de desempregados entre as maiores economias do mundo, superado apenas pela China e Índia, países com uma população cinco vezes superior a do Brasil. Nos EUA, com uma população 50% superior à brasileira, são 5 milhões de desempregados a menos que no País.
A OIT acha que fica “menos pior” em 2018, mas ainda com crescimento do desemprego:
“As coisas vão piorar no Brasil antes de voltar a melhorar”, alertou o economista-senior da OIT, Steve Tobin. Pelos dados da entidade, o número de brasileiros sem empregos passará de 12,4 milhões em 2016 para 13,6 milhões em 2017. Para 2018, o número total chegará a 13,8 milhões.
A única coisa em economia que o neoliberalismo absorveu do velho Lord Keynes foi sua frase irônica: “no longo prazo estaremos todos mortos”.
Aqui, literalmente.
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