Boulos preso e Geddel solto por prédio em área histórica e corrupção

Portal Plantão Brasil
17/1/2017 17:03

Boulos preso e Geddel solto por prédio em área histórica e corrupção

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Boulos foi preso, em ato político por estar em ato contra desocupação de 700 famílias na zona Leste de São Paulo, policiais dizem que Boulos “atirou” rojão contra eles, sendo Boulos um líder de movimento social de expressão nacional que jamais iria ser “amador” ao ponto de soltar um rojão em alguém em vez de fazer uma denúncia firme dos fatos que se seguiram. No entanto cabe lembrar que Geddel ex-ministro de Temer, foi acusado de tentar liberar obras em área histórica de Salvador, no prédio onde comprou seu apartamento.



BBC Brasil

Queda de ministro não encerra polêmica sobre construção de 107 metros em área de patrimônio histórico em Salvador



A queda do ex-ministro Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo), acusado de pressionar pela liberação das obras de um prédio onde comprou apartamento em área histórica de Salvador, não encerrou a polêmica que gerou a mais recente crise do governo Temer.

Na última sexta-feira (25), a BBC Brasil esteve na região da obra do edifício La Vue Ladeira da Barra e conversou com comerciantes, vizinhos e até um dos proprietários de apartamento no local.

Dois dias antes, a juíza substituta Roberta Dias Nascimento, da 17ª Vara Federal, determinara a paralisação das obras e a suspensão da venda de outras unidades do imóvel.

O prédio, localizado na ladeira da Barra, área nobre de Salvador, ganhou destaque nacional depois que o ex-ministro da Cultura Marcelo Calero atribuiu sua saída da pasta à pressão feita por Geddel para que intermediasse a liberação das obras pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural), órgão vinculado ao MinC.



Geddel adquiriu um apartamento no local, cujas unidades são estimadas em mais de R$ 2 milhões.

(…)



Já Boulos foi preso porque policiais disseram que ele “disparou rojão contra eles”.



247 – O líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, preso sob a acusação de desobediência civil” pela Policia Militar durante a reintegração de posse de um terreno particular em São Paulo disse que a sua prisão foi “evidentemente política”. “Não há nenhum motivo razoável. Eu fui lá negociar para evitar que houvesse a reintegração. Foi uma prisão evidentemente política”, afirmou Boulos.



Segundo o MTST, cerca de 700 famílias moravam na Ocupação Colonial em São Mateus, local da ação. Segundo Boulos, que foi levado para o 49º Distrito Policial (São Mateus), “alegaram incitação à violência e descumprimento de ordem judicial, que é descabido. Fui negociar com o oficial de Justiça. Ele estava presente para oficiar que o Ministério Público havia pedido a suspensão da reintegração ontem (segunda-feira [16]) e o juiz ainda não tinha julgado. Fui falar que seria razoável eles esperarem o resultado antes de reintegrar as pessoas. Foi o que eu disse pra eles. Se isso é incitação à violência, então eu incuti a violência”, declarou Boulos.







Durante a reintegração de posse, moradores do local entraram em confronto com a Polícia Militar, que fez uso de bombas de efeito moral, spray de pimenta e jatos d’água para dispersar os manifestantes.



Por meio de nota, o MST qualificou a prisão de Boulos como “absurda”. “Não aceitaremos calados que além de massacrarem o povo da ocupação Colonial, jogando-os nas ruas, ainda querem prender quem tentou o tempo todo e de forma pacífica ajudá-los”, destaca o texto.



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