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Michel Temer disse que não pretende afastar preventivamente os ministros de seu governo que aparecem em delações premiadas de executivos e ex-executivos da empreiteira Odebrecht que devem ser toradas públicas pelo Supremo Tribunal Federal (STF em fevereiro. Dentre os nomes já revelados , além do próprio Temer, aparecem o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, o ministro das Relações Exteriores, José Serra, e o secretário de Parcerias e Investimento, Moreira Franco, entre outros aliados e membros da oposição.
"Nas delações você tem alguém falando de outrem. E quando você tem alguém falando de outrem, você tem uma investigação. Vai depender das investigações que forem feitas, em primeiro lugar na área administrativa, depois na área judicial, e depois até na denúncia, a ser recebida ou não pelo Judiciário. Então, temos um longo caminho pela frente", disse Temer durante um evento volado para o agronegócio. Ainda segundo ele, o afastamento vai depender do "teor das delações" e do resultado apontado pelas investigações.
Os depoimentos de 77 executivos e ex-executivos da Odebrecht são apenas uma das dores de cabeça do governo Temer no âmbito da Lava Jato. Executivos da construtora Camargo Corrêa também estão fazendo um recall das delações e devem ampliar as investigações para partidos aliados do governo, como o PSDB.
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