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Segundo Moro, é natural que na ata do interrogatório ocorram "favoráreis ou contrárias ao acusado em questão, já que se trata de uma personalidade política, líder de partido e ex-Presidente da República."
Porém, adiantou o juiz, se houver violência, os "incitadores" serão responsabilizados. "Manifestações são permitidas desde que pacíficas. Havendo, o que não se espera, violência, deve ser controlada e apuradas as responsabilidades, inclusive de eventuais incitadores."
Moro ainda determinou que, por "questão de segurança, será permitida na audiência de Lula apenas a presença de seus advogados, dos defensores dos demais acusados e o Ministério Público Federal. "Sem exceções."
No processo em questão, Lula é acusado de ter recebido da OAS a propriedade velada de um triplex no Guarujá e de ter sido beneficiado com contratos de armazenamento do acervo presidencial.
Apoiadores do ex-presidente e grupos anti-PT prometem protestos em frente à Justiça Federal do Paraná. Em função disso, a Secretaria de Segurança Pública do Estado e a PF pediram para mudar a data, a pretexto de ter mais tempo para organizar a segurança no local.
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