6/5/2017 12:19

Dória que é a favor da Reforma Trabalhista que tira direitos e tem várias ações contra ele na Justiça do Trabalho

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Dória que pede pressa aos Senadores para aprovar a Reforma Trabalhista (Leia aqui) é o mesmo que tem diversas ações contra ele na Justiça do Trabalho, coincidentemente a proposta de Reforma Trabalhista acaba com a Justiça do Trabalho.







Por Guilherme Balza da Rádio CBN



O candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, João Doria, foi condenado pela Justiça do Trabalho a indenizar seis ex-seguranças que trabalhavam na escolta do próprio empresário e de familiares dele entre 2012 e 2013.



As indenizações são relativas a horas extras, salários, adicional noturno e verbas rescisórias que não foram pagas aos seguranças. Os profissionais foram contratados por meio de uma empresa terceirizada, a Provise.



Os seguranças foram contratados para trabalhar a uma jornada de 12 horas, quatro dias por semana. Eles, no entanto, disseram à Justiça que eram submetidos, com frequência, a jornadas superiores a 16 horas. Eles também alegaram que as folgas não eram respeitadas e que quando acompanhavam Doria nas férias em Campos do Jordão, no interior de São Paulo, chegavam a ficar até 30 dias sem descanso.



A empresa Provise, pela qual os seguranças foram contratados, faliu em 2013 e alegou não ter como pagar as dívidas com os funcionários. A Justiça, então, determinou que os encargos fossem assumidos por Doria, como manda a lei.



Todas as condenações já foram confirmadas em decisões de segunda instância. O candidato diz que já pagou quatro dos seis seguranças. Mas a reportagem da CBN conseguiu localizar cinco deles e todos disseram que não receberam nada até agora.







Doria tem o costume de iniciar as atividades profissionais por volta de 7h, horário que começava a jornada dos seguranças. Os ex-funcionários também tinham que acompanhar Johnny Doria, filho do candidato, em saídas noturnas, que, segundo eles, se estendiam pela madrugada. O segurança André Ventura lembra que ‘a jornada começava às 7h de sexta-feira e se estendia até 7h, 8h de sábado. Chegamos a trabalhar 24, 27, 28 horas de trabalhos ininterruptos.’



Procurado pela reportagem, Doria reconheceu que, com frequência, os seguranças tinham que fazer horas extras, mas disse que há exagero nas alegações deles. Doria responsabilizou a Provise pelo não pagamento dos direitos trabalhistas.



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