7384 visitas - Fonte: Tijolaço
Parece surpreende que o governo Temer/PSDB queira de fato combater o desemprego, no entanto suas medidas vão na direção oposto ao prometido, toda semana anunciasse planos de demissões voluntárias para funcionários concursados a mais recente são dos servidores públicos federais, semana passada foram os Correios e também se anunciaram demissões voluntárias em outras estatais, se Temer realmente espera “economizar” e combater desemprego dessa maneira, está totalmente equivocado. Veja o comentário do jornalista Fernando Brito sobre a farsa da economia com demissão de servidores:
Tijolaço
O Governo deu números ao valor que espera economizar com o plano de demissão de servidores públicos.
R$ 1 bilhão.
Uma montanha de dinheiro, claro, para nós mortais “do pedaço”.
Na conta dos gastos com o pagamento dos servidores, um nada: 0,35% dos R$ 284 bilhões previstos para as despesas de pessoal previstas para este ano.
Ou 0,08 das despesas totais das despesas do Governo federal estimadas no Orçamento.
É como um sujeito que ganha 1.000 reais por mês comemorar como “equilíbrio orçamentário” com um corte de oitenta centavos na despesa com os filhos.
Não é verdade que os gastos de pessoal estejam explodindo, ao contrário, até caíram ao longo do governo Dilma.
Para a grande maioria dos servidores os vencimentos seguem iguais (e, portanto, menores em valores reais), tanto quanto estiveram alinhados com as receitas públicas.
O que aconteceu foi que as receitas caíram e a elite do funcionalismo teve (e terá, ainda) reajustes aprovados logo no início do período Temer, agravando as distorções de um Serviço Público onde muitos ganham mal e poucos ganham muito bem.
Estamos assistindo um jogo publicitário. O funcionalismo é “bom de bater”, ainda mais com as distorções que o Judiciário exibe todo dia nos jornais e fazem com que se achem que isso é a realidade do servidor estatal.
Não há saída sem mudança de política econômica e mudança no sentido anticíclico.
Tudo o que se tem para anunciar são “economias de palito” (neste caso, nem palito, fiapo) e aumento de impostos que penalizam justamente o que está mais arruinado no Brasil: o consumo.
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