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A delação premiada do empresário Lúcio Funaro, que aguarda homologação do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, deve atingir, além de Michel Temer, ao menos 20 políticos ligados a Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Funaro é acusado na Lava Jato de operar as propinas de Cunha e participar de um esquema de corrupção na Caixa e no FI-FGTS. Ele acusa Temer de saber dos pagamentos criminosos e participar deles. Nesta sexta, o Planalto divulgou uma nota desesperada rebatendo as acusações.
Além do peemedebista, os nomes dos ex-ministros Geddel Vieira Lima e Henrique Eduardo Alves, dois dos mais próximos aliados de Temer, também devem ser atingidos. Funaro deverá entregar provas de pagamentos feitos aos dois, supostamente a mando de Cunha, aponta reportagem do Globo.
O operador revelou ainda em seus depoimentos ter feito pagamentos, a mando de Cunha, a pelo menos mais 18 políticos, maioria da base governista na Câmara.
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