4564 visitas - Fonte: Estadão
O prefeito João Doria (PSDB) enviou um projeto de lei à Câmara Municipal incluindo uma série de serviços na lista de atividades que devem recolher o Imposto Sobre Serviço (ISS). Entre eles, a "disponibilização, sem cessão definitiva, de conteúdos de áudio e vídeo" - o chamado streaming, usado por empresas como Netflix e Spotify.
A taxa a ser cobrada é de 2,9% do valor do faturamento da nota. Serviços de hospedagem de dados também serão tarifados, assim como a criação de programas de computador.
O texto não tem data para a votação. O líder do governo na Câmara, Aurélio Nomura (PSDB), afirma que há outros projetos que são prioridade no Legislativo, como o plano de privatizações de Doria, mas diz que tramitará o texto "o mais rápido possível".
Na justificativa enviada à Câmara com o projeto de lei - um documento de praxe - Doria afirma que institui as alterações no ISS para "adequar a legislação municipal" e "evitar a ocorrência de atos de improbidade administrativa" na capital.
O projeto de lei do prefeito também institui a cobrança para outros serviços, como aplicação de piercing, reflorestamento, e monitoramento eletrônico, entre outros serviços. O Spotify informou ao Estado que não comentaria. A Netflix ainda não enviou resposta.
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