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A Procuradoria Geral da República (PGR) afirma existirem indícios de que o deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), irmão do ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB-BA), preso pela Polícia Federal, atuou no "recolhimento e guarda" dos R$ 51 milhões encontrados em um apartamento em Salvador, em setembro, e que supostamente seria fruto de propina atribuída ao ex-ministro.
Nesta segunda-feira (16), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin autorizou buscas e apreensões em endereços ligados a Lúcio.
De acordo com a PGR, o empresário Silvio Antonio Cabral da Silveira, dono do imóvel onde o dinheiro foi encontrado, contou em depoimento à Justiça que o apartamento havia sido pedido emprestado por Lúcio Vieira Lima para guardar as malas e caixas que guardavam o dinheiro.
Ao todo, a Polícia Federal cumpriu quatro mandados de busca e apreensão no âmbito da Operação Tesouro Perdido em endereços ligados a Lúcio e ao seu secretário parlamentar, Job Ribeiro Brandão. Outras ligações de Lúcio com o imóvel foram digitais de Brandão e uma fatura da empresa doméstica do deputado.
Em seu relatório, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, ressalta que "o envio do caso ao STF deu-se em consequência de os investigadores terem encontrado indícios de envolvimento do parlamentar, que é irmão do ex-ministro Geddel Vieira Lima no recolhimento e guarda do dinheiro".
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