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Ministro do Supremo Tribunal Federal e presidente do Tribunal Superior Eleitoral disse ser ilegal a divulgação de interceptações que não sejam úteis ao processo e chamou de “fofocagem no plano das instituições” o relatório da Polícia Federal enviado à Corte que informa que ele e o senador Aécio Neves (PSDB-MG) realizaram 46 ligações entre si, via WhatsApp, em um período de quatro meses; um dos telefonemas ocorreu no mesmo dia em que Gilmar deu uma decisão favorável ao tucano; “É um certo assanhamento, uma certa irresponsabilidade, só que feita não por ativistas, mas por gente que têm responsabilidade institucional: delegado, ministro, juiz… isso não pode se fazer. Isso é abuso de autoridade”, irritou-se Gilmar Mendes, durante entrevista em Porto Alegre (RS) nesta segunda-feira 23
247– O ministro do Supremo Tribunal Federal (TSE) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes, criticou nesta segunda-feira 23, em Porto Alegre (RS), a divulgação pela Polícia Federal de uma relação de 46 telefonemas realizados entre ele e o senador Aécio Neves (PSDB-MG).
As ligações foram feitas via aplicativo WhatsApp em um período de quatro meses – de fevereiro a maio de 2017. Um dos telefonemas ocorreu no mesmo dia em que Gilmar deu uma decisão favorável ao tucano, que não precisou dar depoimento à PF no dia seguinte.
Gilmar disse ser ilegal a divulgação de interceptações que não sejam úteis ao processo e chamou de “fofocagem no plano das instituições” o relatório da Polícia Federal enviado ao Supremo, anexado a um processo envolvendo Aécio, que não estava sob sigilo.
“É um certo assanhamento, uma certa irresponsabilidade, só que feita não por ativistas, mas por gente que têm responsabilidade institucional: delegado, ministro, juiz… isso não pode se fazer. Isso é abuso de autoridade”, irritou-se Gilmar Mendes, durante entrevista.
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