Delatores inocentam Lula em processo do sítio de Atibaia

Portal Plantão Brasil
19/2/2018 08:25

Delatores inocentam Lula em processo do sítio de Atibaia

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O doleiro Alberto Youssef e o ex-presidente da Camargo Corrêa, Dalton dos Santos Avancini, colaboradores da Lava Jato, disseram na manhã desta sexta-feira (16) ao juiz Sergio Moro que desconhecem a realização de obras em um sítio em Atibaia (SP).







Ambos prestaram depoimento como testemunhas de acusação na ação penal que investiga se o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se beneficiou de R$ 1,02 milhão em benfeitorias no sítio, que teriam sido pagas pelas construtoras Odebrecht e OAS.



Avancini e Youssef, questionados pela defesa de Lula, afirmaram que tais obras nunca foram mencionadas em reuniões que participaram sobre contratos firmados pela Petrobras.







Durante a tarde, prestaram depoimento na mesma ação outros dois delatores: o ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco e o ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa. Os dois descreveram o esquema de pagamento de propina por empreiteiras na estatal e disseram ter tomado conhecimento do caso do sítio de Atibaia apenas por meio da imprensa.



Em nota, o advogado do ex-presidente, Cristiano Zanin Martins, disse que os depoimentos reforçam que “a escolha do juiz Sergio Moro para julgar a ação pelo Ministério Público não tem qualquer base real” e que “Lula jamais praticou qualquer ato em benefício de empreiteiras durante período em que ocupou o cargo de presidente”.



A defesa afirma que Lula não é proprietário do sítio e que o petista e familiares frequentaram o local como convidados da família do empresário Fernando Bittar, “em razão de uma amizade de mais de 40 anos”.



CLÁUSULA DE DESEMPENHO

Questionado pela defesa de Lula sobre sua delação, Youssef disse que abriu mão da cláusula de desempenho, elemento da colaboração premiada firmada com o Ministério Público Federal.



Segundo a cláusula, o doleiro receberia uma porcentagem dos valores que ajudasse a recuperar. Moro deu prazo de cinco dias para a Procuradoria apresentar o aditivo do acordo.



DEPOIMENTOS

Na semana passada, também falaram como testemunhas de acusação Frederico Barbosa, ex-engenheiro da Odebrecht, Salim e Milton Schahin, sócios do grupo Schahin, o casal de marqueteiros Mônica Moura e João Santana e o ex-gerente da Petrobras Eduardo Musa. Todos inocentaram o ex-presidente.



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