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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, expressou preocupações profundas sobre a abordagem do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu ao conflito entre Israel e Palestina na Faixa de Gaza, conforme reportagem da NBC News. Em conversas privadas com investidores de campanha, Biden não poupou críticas a Netanyahu, a quem chamou de “imbecil”, destacando a dificuldade em avançar para um cessar-fogo na região devido à postura obstinada do líder israelense.
A tentativa de Biden de mediar um cessar-fogo tem sido significativamente dificultada por Netanyahu, que, segundo o presidente americano, está transformando a situação em um verdadeiro inferno. Essa posição gera preocupação, especialmente considerando o alarmante número de mortos no conflito, ultrapassando 28.000 vidas perdidas.
Netanyahu tem planos para uma operação militar em Rafah, no sul de Gaza, uma área que abriga mais de um milhão de palestinos deslocados. Apesar da clara oposição dos Estados Unidos, Netanyahu insiste em prosseguir com a operação, levando Biden a enfatizar, numa ligação telefônica, a necessidade de um plano crível para proteger os palestinos abrigados na região.
Durante uma conversa de 45 minutos, Biden e Netanyahu discutiram uma possível trégua com o Hamas, que envolveria a libertação de reféns detidos em Gaza. Contudo, Biden adotou uma postura mais firme recentemente, qualificando as ações militares israelenses em Gaza como “excessivas”.
Essa firmeza também foi ecoada pelo secretário de Estado Antony Blinken, que, após um encontro com Netanyahu em Israel, expressou preocupação com o elevado número de civis palestinos mortos pelas operações militares israelenses. Apesar dessas críticas feitas em privado, fontes próximas a Biden afirmam que o presidente considera contraprodutivo criticar Netanyahu publicamente de forma excessiva.
Com informações do DCM
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