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Antes de fugir para os Estados Unidos em dezembro de 2022, Jair Bolsonaro realizou uma transferência significativa de R$ 800 mil, um movimento agora sob investigação da Polícia Federal (PF) dentro do contexto de uma suposta tentativa de golpe no Brasil. Essa ação financeira coloca Bolsonaro em uma posição suspeita, especialmente considerando o momento político delicado pelo qual o país passava.
A PF aponta que, ao lado de outros investigados que também deixaram o Brasil, Bolsonaro possuía expectativas de que um golpe de Estado poderia ser bem-sucedido, razão pela qual teria transferido substanciais recursos financeiros para o exterior. Esse comportamento sugere uma tentativa de proteger seus ativos de possíveis consequências legais relacionadas a atos ilícitos identificados pela investigação.
Detalhes sobre a operação de câmbio executada em 27 de dezembro indicam que Bolsonaro enviou o montante para uma conta sua em um banco americano. A PF especula que esses recursos podem incluir valores oriundos de atividades questionáveis, como a venda de joias de alto valor recebidas pelo governo brasileiro de autoridades estrangeiras, destacando-se a Arábia Saudita.
Essa transferência maciça de recursos para os EUA, segundo a PF, tinha como objetivo principal garantir a permanência de Bolsonaro no exterior, em um momento em que o Brasil vivenciava turbulências políticas. A estratégia sugere uma preparação para enfrentar os desdobramentos de uma crise institucional iminente.
Além disso, após a movimentação financeira para o exterior, Bolsonaro enfrentou um déficit em sua conta de poupança no Brasil, um saldo negativo que foi posteriormente equilibrado com recursos de um fundo de investimentos. Embora o montante total mantido por Bolsonaro nesse fundo não tenha sido especificado, essa informação reforça a complexidade das finanças envolvidas.
Com informações do DCM
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