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Na terça-feira, durante uma cerimônia que marcou a comemoração dos acordos de Latrão na Itália, o Cardeal Parolin, secretário de Estado do Vaticano, expressou profunda indignação com a situação em Gaza, criticando a desproporcionalidade da operação militar de Israel. Parolin destacou que a defesa de Israel, que justifica suas ações militares, deveria ser proporcional, algo questionável diante do número elevado de vítimas. Em seu discurso, ele condenou firmemente os ataques do Hamas e o antissemitismo, mas enfatizou a necessidade de uma resposta equilibrada às hostilidades.
A embaixada israelense na Santa Sé respondeu às declarações do Cardeal, classificando-as como deploráveis e argumentando que a avaliação da legitimidade de uma guerra requer uma análise abrangente, incluindo o fato de que Gaza se tornou uma base terrorista sob o Hamas. As relações entre o Vaticano e Israel enfrentam turbulências desde o início do conflito em 7 de outubro, com incidentes como a denúncia do Patriarcado de Jerusalém sobre a morte de civis cristãos em Gaza, o que Israel nega.
Além disso, nações aliadas de Israel, como Estados Unidos, Austrália, Canadá e Nova Zelândia, expressaram preocupações sobre uma potencial ofensiva em Rafah, alertando sobre as consequências catastróficas para a população refugiada palestina na região, estimada em 1,5 milhão de pessoas sem alternativas de refúgio.
Com informações do DCM
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