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Conforme depoimentos dos ex-comandantes da Aeronáutica e do Exército, Braga Netto aparece como uma peça chave na organização, mobilização e financiamento dos ataques às sedes dos Três Poderes, em 8 de janeiro. Essas ações colocaram a democracia brasileira em xeque, expondo a fragilidade das instituições diante de ameaças internas.
A Polícia Federal, focando suas investigações em Braga Netto, revela a gravidade dos atos preparatórios que antecederam o dia fatídico. Uma troca de mensagens entre Braga Netto e um assessor indica que, mesmo na iminência da posse de Lula, havia esforços para impedir a transição democrática. Essa comunicação é vista como evidência de que o grupo acreditava na possibilidade de um golpe de Estado, uma clara afronta ao resultado eleitoral.
Além disso, a investigação sugere que Braga Netto teve um papel ativo na coordenação das milícias digitais, fundamentais na mobilização para o 8 de janeiro. A apreensão de materiais e dispositivos em sua posse e na sede do PL pode oferecer mais pistas sobre a extensão do planejamento golpista e os recursos mobilizados para tal fim.
Assim, a trama para desestabilizar a democracia, com Braga Netto em um dos papéis centrais, reforça a necessidade de vigilância e ação firmes contra aqueles que, desafiando a vontade popular expressa nas urnas, buscaram usurpar o poder.
Com informações do jornal O Globo
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