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O governo brasileiro está dando passos largos para promover uma integração sul-americana mais robusta, delineando cinco rotas estratégicas que visam não apenas fortalecer os laços entre os países da região mas também abrir portas para novas oportunidades comerciais. Destaque para a "Rota de Capricórnio", que pretende unir o Atlântico ao Pacífico, cruzando territórios do Brasil, Paraguai, Argentina e Chile, com previsão de conclusão entre o final de 2025 e início de 2026.
Este ambicioso plano inclui também a "Ilha das Guianas", conectando o Norte do Brasil aos vizinhos Guiana, Guiana Francesa, Suriname e Venezuela; a "Manta-Manaus", uma rota multimodal ligando o Equador ao Brasil; a "Quadrante Rondon", que prevê a interligação de Acre, Rondônia e Mato Grosso ao Peru e Bolívia; e, finalmente, a "Porto Alegre-Coquimbo", para estreitar relações entre o sul do Brasil, Argentina, Uruguai e Chile.
Além de promover o comércio, essas rotas visam a integração cultural, social e política, com a perspectiva de um desenvolvimento regional compartilhado. O governo tem buscado parcerias com bancos de desenvolvimento e alinhamento entre os países sul-americanos para superar desafios infraestruturais e regulatórios, assegurando os recursos necessários para tornar esse sonho uma realidade.
Esta iniciativa reflete um esforço renovado para concretizar a ideia de uma rota bioceânica que conecte de maneira efetiva o Atlântico ao Pacífico, distinguindo-se de tentativas anteriores que não saíram do papel. Com uma visão voltada para o futuro, o Brasil aspira a expandir suas fronteiras comerciais e reafirmar sua influência global, priorizando a integração e cooperação regional em um contexto de mútuo desenvolvimento.
Com informações do DCM
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