487 visitas - Fonte: Plantão Brasil
Durante uma entrevista ao podcast do deputado Coronel Ulysses (PL-AC) no Acre, Jair Bolsonaro (PL) evitou falar sobre os controversos áudios vazados do tenente-coronel Mauro Cid. Contudo, Bolsonaro fez um comentário sobre "liberdade" que soou como uma previsão de seu possível destino judicial. Ele abordou a importância da liberdade, destacando a gravidade da prisão, e tocou em assuntos pelos quais é investigado, como a vacinação contra a Covid-19 e alegações de fraude nas urnas eletrônicas.
Ao lado do senador Márcio Bittar (União-AC), Bolsonaro argumentou que a discussão sobre temas como a vacinação ou as urnas eletrônicas poderia levar à censura ou até à prisão, refletindo sua percepção de que a liberdade no Brasil está sob ameaça. Essa narrativa coincide com os argumentos de Cid em áudios divulgados, nos quais critica a Polícia Federal e Alexandre de Moraes, acusando-os de forçar uma "narrativa pronta" nas investigações.
O ex-ajudante de ordens expressou que sentia a PF buscando confirmar suas próprias versões dos fatos, ignorando a verdade. Em seus áudios, Cid também menciona um suposto encontro secreto entre Moraes e Bolsonaro, sugerindo que o ministro do STF já teria uma sentença pronta contra o ex-presidente e seus aliados.
A defesa de Bolsonaro, expressa por Fabio Wajngarten e pelo deputado Gustavo Gayer (PL-GO), ecoa a preocupação de Cid, alegando que ele foi submetido a pressões extremas para corroborar as acusações contra Bolsonaro. Essa narrativa é reforçada por Bolsonaro, que tem repetido a seus interlocutores que Cid aceitou delatar apenas sob intensa pressão emocional após ser detido.
Os áudios de Cid, alinhados com a defesa bolsonarista, apresentam uma visão crítica da atuação do STF e da PF nas investigações, indicando uma possível construção de uma narrativa contrária a Bolsonaro, baseada em pressões e não em evidências concretas.
Com informações da Fórum
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