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Em uma declaração matinal nesta quarta-feira (27), o governador Tarcísio de Freitas expressou seu apoio ao ex-líder Jair Bolsonaro, após a divulgação de sua estadia na embaixada da Hungria em Brasília, um movimento percebido como uma tentativa de evadir as investigações da Polícia Federal a respeito de um possível golpe de Estado. Durante uma entrevista concedida à Folha de S.Paulo, questionado sobre sua visão a respeito do incidente após um encontro recente com Bolsonaro, Tarcísio minimizou o ocorrido, considerando-o insignificante.
O refúgio de Bolsonaro na embaixada desencadeou uma série de investigações pela PF, levando o STF, sob a tutela do ministro Alexandre de Moraes, a solicitar um esclarecimento formal por parte de Bolsonaro dentro de um prazo de 48 horas, prazo este que termina hoje. Até o presente momento, Bolsonaro não proferiu declarações formais à Corte.
O ex-presidente permaneceu na embaixada de 12 a 14 de fevereiro, logo após a apreensão de seu passaporte pela PF e pouco antes de convocar um ato público na Avenida Paulista. A ação levantou suspeitas sobre a influência do governo húngaro, liderado por Viktor Orbán, nos assuntos internos brasileiros. A estadia na embaixada, em teoria, o protegeria de uma possível ordem de prisão.
A presença de Bolsonaro na Avenida Paulista foi interpretada por alguns aliados como uma tentativa de criar um álibi, negando quaisquer intenções de solicitar asilo na embaixada húngara durante esse período.
A reação do governo brasileiro incluiu a convocação do embaixador húngaro, Miklós Halmai, pelo Ministério das Relações Exteriores, para esclarecimentos, evidenciando o descontentamento do Brasil com a situação.
Com informações do DCM
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