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A iminente mudança na liderança do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) lança uma luz de otimismo para o futuro político de Sergio Moro, cujo destino político enfrenta um momento decisivo no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Paraná nesta segunda-feira. A ausência de Alexandre de Moraes, conhecido por sua firmeza jurídica, é vista como uma oportunidade estratégica pelos defensores de Moro, que buscam adiar qualquer recurso contra uma potencial cassação até que a presidência do TSE seja assumida por Cármen Lúcia e André Mendonça se junte ao tribunal, esperando um ambiente judicial mais receptivo.
O cenário atual do TSE, dividido em opiniões sobre a cassação do mandato de Moro, coloca Cármen Lúcia, apesar de suas prévias reticências em relação ao ex-juiz, como um voto decisivo no julgamento que se avizinha. Aliados de Moro alimentam esperanças na sua capacidade de influenciar positivamente o desfecho do julgamento, dada a histórica capacidade de Cármen Lúcia de reconsiderar suas posições.
O TRE do Paraná se prepara para um julgamento ágil, motivado por acusações de abuso de poder econômico durante a campanha eleitoral de 2022, colocando Moro no centro de um confronto legal instigado pelo PL e pela Federação Brasil da Esperança. O desenlace desse julgamento no TRE pode levar a uma disputa crucial no TSE, onde o equilíbrio dos votos de seus membros sugere uma batalha jurídica acirrada.
Caso Moro venha a ser cassado e esgotadas todas as vias de recurso, o resultado não só abalará sua carreira política mas também precipitará a convocação de novas eleições para o Senado, impactando diretamente seus suplentes. Este cenário reforça a importância estratégica da composição atual do TSE e dos movimentos dos envolvidos no processo, delineando um capítulo tenso na política brasileira.
Com informações do DCM
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