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As suspeitas do governo brasileiro indicam uma articulação entre Elon Musk e deputados bolsonaristas nas recentes ofensivas contra o ministro Alexandre de Moraes e, mais recentemente, contra o presidente Lula. Este cenário, revelado pela CNN, sugere que as ações de Musk não são isoladas, mas parte de um esquema coordenado com figuras como Eduardo Bolsonaro, Marcel Van Hattem, Nikolas Ferreira, Gustavo Gayer, Bia Kics, entre outros. As autoridades notaram que esses ataques se alinham no tempo, destacando-se a simultaneidade entre a entrevista de Flávio Bolsonaro no "Roda Viva" e o momento em que Musk intensificou suas críticas.
A estratégia incluiu postagens sincronizadas nas redes sociais, onde Van Hattem e Nikolas deram início a uma sequência de eventos que culminou com Musk desafiando abertamente a autoridade do STF e do presidente brasileiro. Embora os deputados aleguem que a movimentação seja espontânea, a suspeita é que essas ações tenham sido orquestradas desde março, após a visita de Eduardo Bolsonaro aos Estados Unidos e seu encontro com Donald Trump.
Esta campanha internacional de desinformação e ataque às instituições brasileiras se estendeu à Europa, onde Eduardo Bolsonaro e aliados procuram ampliar as acusações contra o governo de Lula, visando denunciar supostos ataques à liberdade de expressão. Essas iniciativas, no entanto, enfrentam dificuldades para serem comprovadas legalmente devido à imunidade parlamentar dos deputados envolvidos, apesar de contribuírem para a disseminação de um discurso de ódio e desestabilização democrática.
Com informações do DCM
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