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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, enfrentou críticas e protestos após introduzir o uso do ChatGPT na elaboração de aulas digitais nas escolas estaduais. Educadores e trabalhadores da área realizaram um protesto em Franca, onde Tarcísio tinha compromissos oficiais, exibindo cartazes com frases como “Troco o governador pelo ChatGPT”, expressando descontentamento com a substituição de curriculistas humanos por inteligência artificial na criação de material didático.
Em meio às manifestações, Tarcísio de Freitas também anunciou a pavimentação de 11,4 km da rodovia Rio Negro e Solimões durante uma cerimônia na cidade. Além dos protestos educacionais, ele foi confrontado por ativistas contrários à privatização da Sabesp, a companhia estatal de saneamento de São Paulo, indicando uma crescente insatisfação com suas políticas de gestão.
A implementação do ChatGPT, defendida pelo secretário de Educação, Renato Feder, visa modernizar e otimizar o processo de criação de conteúdo pedagógico para estudantes do 6º ao 9º ano do ensino fundamental e do ensino médio. Com isso, curriculistas, anteriormente responsáveis por esse trabalho, passarão a apenas revisar e ajustar os conteúdos gerados pela IA.
A rede estadual de educação de São Paulo atende a 3,5 milhões de alunos, distribuídos por mais de 5,3 mil escolas, colocando em evidência o impacto significativo dessa mudança na qualidade e personalização do ensino oferecido a essa vasta população estudantil.
Essa medida, parte de uma série de reformas controversas do governo Tarcísio, reflete uma tendência de automatização e eficiência, mas levanta questões sobre a depersonalização da educação e a perda de empregos especializados, além de evidenciar um mal-estar crescente entre os profissionais da educação e o governo estadual.
Com informações do DCM
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