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Em resposta ao pedido do delegado Rivaldo Barbosa de prestar depoimento à Polícia Federal (PF) sobre o caso do assassinato de Marielle Franco, a equipe de investigação planeja aguardar a análise completa do material apreendido antes de ouvir Barbosa. Esse material faz parte das provas coletadas durante a operação que ocorreu em 24 de março, a qual também prendeu outras figuras chave, como o conselheiro Domingos Brazão e seu irmão, o deputado Chiquinho Brazão, apontados como possíveis mentores do crime.
A defesa de Barbosa, apresentada ao ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF), insiste na necessidade de Barbosa e sua esposa, Érika Andrade de Almeida Araújo, serem ouvidos rapidamente. Porém, a Polícia Federal prefere finalizar o relatório complementar, que deve ser entregue até 24 de maio, antes de proceder com os depoimentos. Este relatório é crucial para a formulação da denúncia pelo Ministério Público Federal (MPF), que se baseará em grande parte na delação do ex-PM Ronnie Lessa, executor confesso de Marielle.
Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, é acusado de ter orquestrado o planejamento do assassinato e de obstruir as investigações subsequentes. A operação que resultou em sua prisão também implicou sua esposa, que é suspeita de ser uma "testa de ferro" no esquema, envolvendo empresas de fachada para lavagem de dinheiro.
O material apreendido durante a operação está sendo meticulosamente examinado para reunir evidências adicionais que possam contribuir para a investigação. A PF mantém cautela para evitar comprometer a integridade do processo com divulgações prematuras.
Aguarda-se uma decisão do ministro Alexandre de Moraes sobre a solicitação de depoimento imediato de Barbosa e sua esposa, assim como sobre a revogação das medidas cautelares contra Araújo. A menos que haja uma ordem explícita do STF, a PF mantém o plano de proceder com os depoimentos após a finalização do relatório.
Com informações do DCM
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