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Em março de 2024, o Brasil registrou uma entrada impressionante de investimentos estrangeiros, totalizando US$ 9,6 bilhões (aproximadamente R$ 49 bilhões), marcando o maior valor para o mês desde 2012. No primeiro trimestre do ano, o acumulado alcançou US$ 23,3 bilhões (cerca de R$ 119 bilhões), o maior desde 2017, de acordo com dados do Banco Central (BC). Esse resultado superou as expectativas do mercado, que projetava cerca de US$ 6,9 bilhões para março.
O saldo positivo se deve à forte participação no capital e ao influxo de recursos destinados à aquisição ou aumento do capital social das empresas no Brasil, incluindo também as operações intercompanhia, que envolvem empréstimos de subsidiárias ou filiais no exterior para suas matrizes no país.
O Banco Central prevê que o investimento direto no país pode atingir US$ 70 bilhões até o final de 2024, equivalente a cerca de 3% do Produto Interno Bruto (PIB), sinalizando uma notável recuperação em relação aos US$ 64,2 bilhões registrados em 2023.
Essa onda de investimentos acontece em um contexto de crescente confiança na economia brasileira. Recentemente, a agência de classificação de risco Moody’s elevou a perspectiva da nota de crédito do Brasil de "estável" para "positiva", refletindo uma melhora na confiança dos investidores. Atualmente, o Brasil possui nota Ba2, considerada especulativa, mas está apenas dois degraus abaixo do grau de investimento, perdido em 2015.
Espera-se que outras agências de classificação, como a S&P Global Ratings e a Fitch, também revisem positivamente suas avaliações sobre o Brasil em breve, o que pode reforçar ainda mais o ambiente favorável aos investimentos estrangeiros.
Com informações de O Tempo
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