6/5/2024 18:19

Motorista de um Porsche que matou motorista de aplicativo entregou-se à polícia

227 visitas - Fonte: Plantão Brasil

Fernando Sastre de Andrade Filho, de 24 anos, motorista de um Porsche envolvido em um grave acidente de trânsito que resultou na morte de um motorista de aplicativo e deixou outra pessoa gravemente ferida, entregou-se à polícia nesta segunda-feira (6) na Zona Leste de São Paulo. Sua prisão havia sido decretada pela Justiça na sexta-feira anterior.

Após sua entrega, Sastre foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para exame de corpo de delito e passará a noite na carceragem do 31º Distrito Policial. Ele também tem uma audiência de custódia agendada. Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), Sastre era considerado foragido desde sábado (4), quando sua localização tornou-se desconhecida.

Durante a investigação, foi revelado que Fernando estava a uma velocidade de 114,8 km/h, mais do que o dobro do limite permitido de 50 km/h, quando colidiu com o Renault Sandero dirigido por Ornaldo da Silva Viana. A colisão, que foi registrada por câmeras de segurança, mostra a gravidade do impacto.

Testemunhas ouvidas pela polícia afirmaram que Fernando havia consumido bebida alcoólica antes de dirigir, embora ele negue. A promotora Monique Ratton, responsável pelo caso, argumentou que Fernando já se envolveu em outros acidentes graves e que sua prisão preventiva era necessária para impedir futuros crimes.

Os policiais que atenderam ao acidente inicialmente não realizaram o teste do bafômetro devido à falta de um etilômetro. No entanto, conversas captadas em câmeras corporais indicaram que Fernando apresentava sinais de embriaguez. Ele foi liberado no local após sua mãe convencer os policiais de que ele precisava de atendimento médico, o qual não foi buscado posteriormente.

A defesa de Fernando, composta pelos advogados Jonas Marzagão, Elizeu Soares de Camargo Neto e João Victor Maciel Gonçalves, planeja entrar com um pedido de habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça (STJ) para contestar a prisão preventiva. Enquanto isso, a família da vítima expressa gratidão pela ação da Justiça, esperando que medidas efetivas sejam tomadas.

Com informações do G1

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