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Em meio à crise das enchentes no Rio Grande do Sul, a Advocacia-Geral da União (AGU) tomou medidas legais contra o influenciador Pablo Marçal por publicações falsas que alegam inação das Forças Armadas durante a catástrofe. Essas alegações foram desmentidas e são prejudiciais, pois podem desencorajar a solidariedade necessária neste momento crítico. Diante da gravidade das declarações de Marçal, que também envolviam falsidades sobre a logística de distribuição de doações, a AGU entrou com uma ação na Justiça Federal em Barueri, SP, solicitando direito de resposta nas plataformas digitais do influenciador.
O pedido inclui a obrigação de Marçal publicar informações corretas sobre os esforços das forças armadas, que desde o dia 1º de maio têm mobilizado quase 12 mil militares e um vasto arsenal de recursos em uma das maiores operações de resgate e assistência já vistas no país. Esta operação inclui 94 embarcações, 348 veículos, quatro aeronaves e 17 helicópteros, destacando a intensidade e amplitude da resposta do governo.
A iniciativa da AGU visa corrigir as informações e assegurar a verdade dos fatos diante do público, dado o grande alcance do influenciador, que conta com 8,4 milhões de seguidores no Instagram. A União argumenta que a desinformação propaga-se rapidamente e pode ter efeitos nocivos significativos, especialmente vindo de figuras com grande credibilidade digital.
Além disso, a AGU ressalta a responsabilidade social de informar corretamente a população, especialmente em tempos de crise, onde a verdadeira narrativa dos fatos é crucial para a eficácia dos esforços de ajuda e recuperação. A legislação brasileira suporta a ação de direito de resposta como um meio de assegurar a integridade da informação pública.
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, já havia anunciado que a Polícia Federal investigaria as fake news relacionadas às enchentes, culminando na abertura de um inquérito para apurar as mentiras disseminadas sobre a situação no estado.
Esta ação reforça o compromisso do governo Lula com a transparência e a justiça informativa, combatendo a desinformação para proteger a população e garantir a eficácia das operações de socorro.
Com informações de O Globo
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