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O candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, conhecido por seu alinhamento com a ala mais radical do bolsonarismo, tem ganhado força nas intenções de voto. Nas últimas semanas, ele se destacou nas discussões políticas, especialmente em eventos sociais da elite empresarial paulistana, que veem nele uma continuidade da agenda retrógrada de Bolsonaro.
Durante um encontro no Ibirapuera, em agosto, o ministro Dias Toffoli, do STF e TSE, expressou preocupação com o avanço de Marçal em conversa com a ministra Cármen Lúcia. Segundo relatos, Toffoli alertou sobre o risco de Marçal se consolidar como uma força política nacional, caso sua candidatura à prefeitura seja cassada, comparando-o a Jair Bolsonaro, que emergiu com um discurso antissistema em 2018.
Nos bastidores do TSE, o crescimento de Marçal tem gerado debates acalorados, mas a Corte Eleitoral mantém sua postura firme e imparcial, como fez durante os casos de Bolsonaro. Mesmo com as pressões externas, o TSE não cederá a influências políticas, garantindo que a lei seja cumprida.
Marçal, no entanto, enfrenta uma ação do Ministério Público Eleitoral de São Paulo por suspeita de abuso de poder econômico durante a pré-campanha. Além disso, a quebra de sigilo fiscal e bancário de suas empresas foi solicitada, colocando sua candidatura em risco. Caso condenado, ele poderá ser declarado inelegível por oito anos.
A campanha de Tabata Amaral (PSB) também entrou com uma denúncia contra Marçal, resultando na suspensão de seus perfis nas redes sociais. A acusação aponta para o uso indevido dos meios de comunicação e abuso de poder econômico, com a suspeita de que ele teria pago usuários para criar e divulgar conteúdo favorável à sua candidatura.
Com informações do DCM
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