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O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias (PT), rebateu nesta quinta-feira as críticas feitas por Pablo Marçal (PRTB), candidato à prefeitura de São Paulo, sobre as políticas sociais do governo Lula (PT). Marçal atacou o Bolsa Família, afirmando que o programa "limita a mentalidade" dos beneficiários. Dias refutou as acusações, destacando que as críticas carregam preconceito contra os mais pobres e que o programa, além de combater a fome, é fundamental para a criação de oportunidades de trabalho.
Segundo Dias, o novo Bolsa Família tem gerado resultados expressivos, com 9 milhões de beneficiários formalizando contratos de trabalho em 2023 e mais 5,5 milhões até agora em 2024. "Estamos falando de 14,5 milhões de brasileiros que conseguiram emprego formal, muitos deles em trabalhos temporários ou sazonais", afirmou o ministro. Ele também citou dados do CAGED, que mostram que 77% das vagas de emprego formal ocupadas em 2024 foram preenchidas por beneficiários do programa.
Durante um debate na Rede TV!, Marçal afirmou que, no governo anterior, era possível combinar a renda do Bolsa Família com uma renda extra, acusando o atual governo de cortar essa possibilidade. Dias desmentiu essa informação e explicou que a "Regra de Proteção", criada em 2023, permite que famílias com aumento de renda continuem recebendo parte do benefício por até 24 meses, facilitando a transição para o mercado de trabalho.
Dias também mencionou o programa Acredita, que tem como objetivo promover o emprego e o empreendedorismo entre beneficiários do Cadastro Único. O programa oferece capacitação, qualificação profissional e um Fundo Garantidor para facilitar o acesso ao crédito, além de parcerias com grandes empresas e instituições de ensino para garantir vagas de trabalho e cursos em áreas com alta demanda de mão de obra.
Com informações do Brasil 247
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