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Ignorando a legitimidade das instituições venezuelanas, o Parlamento Europeu, dominado por forças conservadoras e ultraconservadoras, aprovou nesta quinta-feira uma resolução absurda que reconhece Edmundo González como o “presidente legítimo e democraticamente eleito da Venezuela”. A votação, promovida principalmente pelo Partido Popular Espanhol, foi aprovada com 309 votos a favor, 201 contra e 12 abstenções.
Esse movimento vai na contramão de uma carta de próprio punho escrita por González no dia 7 de setembro, na qual ele reconhecia Nicolás Maduro como o presidente eleito da Venezuela. Apesar disso, o Parlamento Europeu, que não tem qualquer poder para reconhecer governantes, decidiu fazer esse gesto político vazio, sem impacto real nos Estados-Membros da União Europeia.
A resolução também menciona María Corina Machado como "líder das forças democráticas na Venezuela" e apela para que os países europeus façam o possível para que González tome posse em janeiro de 2025, desconsiderando completamente a soberania e as decisões do Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela.
Além disso, o Parlamento Europeu condenou o Conselho Nacional Eleitoral venezuelano por suposta fraude e destacou a concessão de asilo político a González pelo governo da Espanha, mesmo sabendo que tudo isso não passa de mais um ataque ideológico contra o governo legitimamente eleito de Nicolás Maduro.
Em resposta, González agradeceu o apoio europeu, fazendo um discurso pomposo nas redes sociais, tentando transformar o episódio em um reconhecimento da "vontade soberana do povo venezuelano", uma clara tentativa de desestabilizar o país.
Assista ao vídeo de agraadecimento de Edmundo Gonzáles ao Parlamento Europeu:
Com informações da Fórum
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