12/2/2025 10:11

Tarcísio segue cartilha bolsonarista e desmonta combate à violência contra mulheres

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O governador bolsonarista de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), congelou 96% do orçamento destinado ao combate à violência contra a mulher, mesmo diante de um aumento alarmante nos casos de feminicídio e agressões no estado. Dos R$ 26 milhões previstos para essa finalidade em 2024, apenas R$ 900 mil foram efetivamente liberados, revelando o descaso do governo estadual com a segurança e proteção das mulheres paulistas.

O maior corte ocorreu na Secretaria de Políticas para a Mulher, onde 100% da verba destinada ao enfrentamento da violência de gênero foi bloqueada. Para 2025, a pasta deveria contar com R$ 36 milhões, mas quase 10 milhões serão destinados apenas a gastos administrativos, esvaziando qualquer ação efetiva para acolher e proteger vítimas de violência.

Na Secretaria de Segurança Pública, o desmonte das políticas de proteção também é evidente. Do total de R$ 16 milhões reservados para o programa de acolhimento de mulheres, crianças e idosos, apenas R$ 900 mil foram liberados. Enquanto isso, as tentativas de homicídio contra mulheres quase dobraram em São Paulo, saltando de 619 casos em 2023 para 1.216 em 2024, um aumento de 96,4%. Os feminicídios também cresceram 13%, com 250 mulheres assassinadas em 2024.

A justificativa do governo Tarcísio para os cortes foi um suposto "contingenciamento responsável", mas a realidade mostra um abandono completo das políticas de proteção feminina, enquanto a violência de gênero se agrava. A atitude do governador segue a cartilha bolsonarista de desmonte de políticas sociais e descaso com os direitos das mulheres, refletindo sua submissão ao conservadorismo reacionário que despreza pautas de igualdade e segurança pública para a população feminina.

Diante desse cenário, especialistas alertam que o corte no orçamento coloca em risco milhares de vidas, pois reduz drasticamente o suporte para vítimas de violência doméstica e dificulta investigações e punições aos agressores. O governo Tarcísio, ao seguir a agenda bolsonarista de desmonte social, mostra que a proteção das mulheres está longe de ser uma prioridade em sua gestão.

Com informações do Metrópoles

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