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O novo presidente do INSS, Gilberto Waller Júnior, assumiu com a missão de liderar a resposta do governo Lula a um dos maiores escândalos recentes da Previdência: os descontos indevidos em aposentadorias e pensões. Já nesta sexta-feira (2), ele se reúne com a Advocacia-Geral da União e o ministro Jorge Messias para discutir o plano de ressarcimento aos prejudicados, diante de um rombo que pode chegar a R$ 6,3 bilhões.
A investigação, iniciada por órgãos federais como a CGU e a Polícia Federal, revelou cobranças ilegais aplicadas contra os mais vulneráveis entre 2019 e 2024 — período que coincide com o desgoverno bolsonarista. Embora nem todos os descontos sejam comprovadamente irregulares, o governo quer acelerar o ressarcimento aos atingidos.
A nomeação de Waller, horas antes do pronunciamento do 1º de Maio, foi articulada com o respaldo da AGU e da CGU, excluindo o ministro da Previdência, Carlos Lupi, do processo de decisão. A escolha simboliza uma guinada técnica e de urgência, exigida pelo presidente Lula para enfrentar a crise com eficiência.
No pronunciamento à nação, Lula foi enfático ao dizer que as entidades que extorquiram aposentados serão levadas à Justiça. “Nosso governo desmontou um esquema criminoso que lesou os mais pobres. Determinei que as associações responsáveis sejam processadas e ressarçam os lesados”, afirmou.
A atuação rápida dos órgãos de controle reforça o compromisso do governo federal com o combate à corrupção e a proteção dos direitos sociais. A mensagem é clara: diferente da omissão bolsonarista, a atual gestão atua com rigor, transparência e compromisso com os brasileiros.
O Planalto quer deixar evidente que o escândalo só veio à tona porque o governo federal está funcionando como deve: com fiscalização séria e pronta resposta administrativa. O objetivo agora é corrigir os danos e garantir justiça a quem foi prejudicado.
Com informações do Brasil 247
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