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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participou nesta segunda-feira (5) da primeira sessão em português da história do Instituto Milken, durante conferência em Los Angeles, onde apresentou a visão estratégica do governo Lula para o crescimento sustentável do Brasil. Haddad abordou temas como transformação ecológica, política industrial, mercado digital e anunciou a Política Nacional de Data Centers, que prevê desoneração total para investimentos no setor e para exportações de serviços digitais.
Segundo o ministro, o Brasil está bem posicionado para liderar uma nova fase de “reglobalização sustentável”, graças à sua estabilidade política e econômica e ao alinhamento de seus princípios com os novos desafios globais. Ele destacou o fortalecimento das relações com blocos econômicos estratégicos e defendeu ampliar parcerias com os Estados Unidos, tanto sob Biden quanto sob Trump, dada a complementariedade entre as economias.
A nova Política Nacional de Data Centers antecipa os benefícios da Reforma Tributária para o setor digital, estimulando investimentos com isenções fiscais e incentivando o uso de energia limpa. Haddad ressaltou que o objetivo é tornar o Brasil referência global em tecnologia verde, unindo segurança cibernética e sustentabilidade ambiental.
No cenário interno, o ministro reafirmou o compromisso com a estabilidade e as reformas estruturais, como a tributária e a ampliação dos mercados de crédito e de capitais. A meta do governo é crescer 3% ao ano até 2026, o que, segundo Haddad, abrirá caminho para uma economia mais justa e resiliente.
Haddad também apresentou o Novo Brasil – Plano de Transformação Ecológica, com mais de 100 ações que integram tecnologias limpas, combate ao desmatamento e valorização dos recursos naturais. O plano está sendo implementado gradualmente com o apoio técnico de especialistas e articulação com o Congresso Nacional.
Com foco na COP30, que ocorrerá em Belém, o Brasil quer liderar propostas de financiamento ambiental avançado, em parceria com entidades como o FMI e o Banco Mundial. O país também pretende apresentar um modelo de mercado internacional de carbono que estimule a preservação ambiental em nações em desenvolvimento.
Com informações do DCM
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