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Professores e pesquisadores da Universidade Federal Fluminense (UFF) publicaram uma nota técnica em defesa da exploração de petróleo e gás na Margem Equatorial Brasileira, destacando o potencial estratégico para o desenvolvimento econômico do país e a segurança energética nacional. Segundo o documento, a região, especialmente no Bloco 59, reúne condições geológicas semelhantes às da Guiana e do Suriname, que recentemente descobriram grandes reservas offshore.
O grupo de especialistas dos laboratórios LAGEMAR, GIECAR e GISIS afirma que o Brasil possui tecnologia e capacidade para realizar operações seguras e ambientalmente controladas. A nota adverte que, sem novas reservas, o país poderá voltar a importar petróleo a partir de 2034, diante da queda projetada na produção do pré-sal. O desenvolvimento da região Norte, por meio da geração de empregos, arrecadação de royalties e dinamização da economia local, também é apontado como benefício direto da atividade.
Os pesquisadores rebatem o uso político do argumento ambientalista que tenta impedir a exploração, esclarecendo que os chamados “corais da Foz do Amazonas” são, na verdade, lajes carbonáticas com organismos incrustantes, e não recifes biogênicos. Além disso, o local previsto para perfuração está em águas profundas, longe da costa, e já foi amplamente estudado sem registro de acidentes.
A nota ressalta que a operação poderá ser realizada com o uso de inteligência artificial, modernas técnicas de contenção de vazamentos e planejamento rigoroso de contingência. Para os docentes, impedir a exploração sem base técnica é um erro estratégico que pode comprometer a soberania energética do país.
A defesa da atividade não ignora a necessidade de rigor ambiental. Os signatários pedem que o processo seja orientado por boas práticas e normas técnicas, destacando que o Brasil tem plenas condições de liderar uma exploração segura e sustentável na Margem Equatorial.
Com informações do Brasil 247
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