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O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, classificou como uma "vitória muito importante contra o crime organizado" a prisão de Marcos Roberto de Almeida, conhecido como Tuta, apontado como sucessor de Marcola na liderança do Primeiro Comando da Capital (PCC). A captura ocorreu em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, e contou com articulação direta do governo Lula para garantir a expulsão imediata do criminoso e sua transferência à penitenciária federal de Brasília.
Segundo Lewandowski, Tuta representa uma ameaça de altíssima periculosidade. A operação contou com o apoio da Polícia Federal, do Itamaraty e de órgãos de segurança de diversos estados. Lula, assim que informado da prisão, determinou que a diplomacia brasileira fosse acionada para garantir o retorno rápido do bandido ao território nacional, sem necessidade de um processo de extradição.
Foragido há cinco anos, com nome na lista vermelha da Interpol desde 2020, Tuta foi condenado por tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Ao chegar ao Brasil, ele foi isolado na unidade prisional de segurança máxima da capital federal, sem contato com outros detentos — medida estratégica para impedir comunicação com a rede criminosa.
O ministro reforçou que o sistema prisional federal funciona de forma dinâmica para impedir qualquer tentativa de reestruturação do crime organizado em torno de lideranças como Tuta. Segundo ele, esses presos são constantemente remanejados entre penitenciárias, dificultando a criação de núcleos de apoio locais.
Lewandowski também aproveitou a ocasião para defender a aprovação da PEC da Segurança Pública, que busca reforçar a integração entre as instituições de segurança em todo o país. A proposta é vista como essencial para manter o enfrentamento firme contra organizações criminosas que atuam em âmbito interestadual e internacional.
A prisão de Tuta é mais uma demonstração do compromisso do governo Lula com a segurança pública, enfrentando o crime organizado com inteligência, articulação internacional e firmeza institucional — bem diferente do descaso que marcou a era bolsonarista, onde o combate ao crime se limitava a bravatas e marketing.
Com informações do Brasil247
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