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O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, demitiu nesta terça-feira (20) Fabio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação de Jair Bolsonaro e articulador jurídico do bolsonarismo. A decisão foi tomada após a revelação de mensagens trocadas entre Wajngarten e o tenente-coronel Mauro Cid, nas quais os dois diziam preferir Lula a Michelle Bolsonaro como figura política.
A frase, vinda de dois expoentes do núcleo duro do bolsonarismo, foi vista como uma afronta direta à ex-primeira-dama, hoje apontada por aliados como a sucessora de Bolsonaro. A avaliação no partido é de que a declaração expõe uma fratura exposta na direita e fragiliza ainda mais a tentativa de reorganização do grupo para 2026, já abalada pelos escândalos, pela inelegibilidade de Bolsonaro e pelas denúncias de golpe.
Wajngarten, que até então atuava como peça-chave na frente jurídica do bolsonarismo, deixa o PL em meio a uma crise interna que escancara disputas de poder e vaidades. Sua demissão foi interpretada como um gesto de Valdemar para manter a fidelidade da base bolsonarista mais radical, especialmente aquela que ainda nutre esperança na candidatura de Michelle.
Com acesso privilegiado aos bastidores da campanha de 2022, da máquina de comunicação paralela e das estratégias jurídicas bolsonaristas, Wajngarten agora se torna um potencial risco à estabilidade do grupo. A dúvida que paira em Brasília é se ele se manterá leal ao silêncio ou se decidirá expor ainda mais os segredos do clã.
Enquanto o bolsonarismo se desfaz em brigas e traições, o governo Lula segue ampliando seu capital político com entregas, estabilidade institucional e avanço das investigações contra os responsáveis pela tentativa de golpe. A queda de Wajngarten é apenas mais um sintoma do colapso de um projeto autoritário que fracassou.
Com informações do Blog do Esmael
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