29/5/2025 11:32

Eduardo promete bomba e entrega traque: sanção dos EUA não atinge STF

3788 visitas - Fonte: Plantão Brasil

Mais uma vez, Eduardo Bolsonaro vendeu ilusão e entregou vexame. Ao contrário da retórica inflamada do “filho 03” do ex-presidente Jair Bolsonaro, a medida anunciada pelos Estados Unidos para restringir vistos de estrangeiros que supostamente censuram cidadãos ou empresas americanas passou longe de qualquer sanção efetiva contra ministros do STF.

A diplomacia brasileira tratou logo de desinflar o delírio bolsonarista. Um diplomata afirmou que o anúncio é “muito diferente da hecatombe que vendeu o Zero Três”, frustrando as expectativas do grupo extremista, que sonhava com bloqueios de bens e perseguição internacional a autoridades como Alexandre de Moraes. Mas o ministro nem possui patrimônio nos EUA e sequer planeja viajar para lá.

O presidente Lula e seu chanceler, Mauro Vieira, reforçaram a serenidade institucional. Vieira destacou que a concessão ou negação de vistos é prerrogativa soberana de qualquer nação e não interfere nas políticas internas do Brasil. O governo entende que a medida atende mais aos interesses das big techs — incomodadas com a crescente regulação que enfrentam em território nacional.

Nos bastidores, a percepção é de que o anúncio americano foi genérico, sem força jurídica concreta. Nada de sanções, bloqueios ou punições contra o Supremo ou o Estado brasileiro. Um gesto político vazio que serve mais para alimentar a narrativa de fanáticos do que para provocar mudanças reais.

Para os bolsonaristas, foi mais um “tiro de festim”. Eles aguardavam uma ofensiva internacional contra o STF, mas receberam um comunicado protocolar, sem nomes, sem consequências. A resposta brasileira segue firme: o país não aceitará interferência externa que afete sua soberania ou seu Judiciário.

Enquanto isso, o clã Bolsonaro continua isolado e acuado por investigações sérias. A tentativa de transformar decisões diplomáticas em cortina de fumaça para seus próprios escândalos não convence mais ninguém — nem mesmo nos Estados Unidos.
Com informações do DCM

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