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A Procuradoria-Geral da República pediu a condenação da ex-primeira-dama da Paraíba, Pâmela Bório, por sua participação nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. Ex-mulher do ex-governador Ricardo Coutinho (PT), Pâmela já responde no Supremo Tribunal Federal por cinco crimes graves, incluindo tentativa de golpe de Estado e depredação do patrimônio público.
No pedido assinado por Paulo Gonet, procurador-geral da República, a PGR aponta que Pâmela atuou como “executora material das invasões” às sedes dos Três Poderes, em Brasília. Um agravante adicional é o fato de ela ter levado seu filho menor de idade à cena do crime, o que é comprovado por vídeos em que o menino, influenciado pelo extremismo bolsonarista, declara estar ali para "tirar o Brasil da mão do comunismo".
Diante do absurdo de expor uma criança à violência golpista, o ex-governador Ricardo Coutinho recorreu à Justiça pedindo a guarda do filho. As imagens divulgadas por Pâmela nas redes sociais mostram ela e o garoto circulando alegremente pelo interior do Congresso Nacional durante a invasão.
Mesmo diante de todas as provas, Pâmela tentou justificar sua presença alegando que estava “cobrindo os eventos como jornalista”. Uma versão que desmorona diante do volume de vídeos em que aparece exaltando os atos antidemocráticos, acompanhada do filho, que ela também tentou negar estar com ela no dia.
A PGR contestou a tentativa de manipular os fatos e foi taxativa ao afirmar que as provas apontam para sua participação ativa nos crimes cometidos. A defesa, por sua vez, tenta desviar o foco para episódios antigos da vida pessoal da acusada, que incluem polêmicas e disputas judiciais com o ex-marido, algumas das quais sem relação com os crimes investigados.
A realidade é que Pâmela Bório, uma militante bolsonarista disfarçada de jornalista, precisa responder por ter atentado contra a democracia, violado o Estado de Direito e, ainda por cima, arriscado a integridade de uma criança. A Justiça deve agir com firmeza para que golpistas não encontrem brechas para se esconder atrás de cortinas de fumaça.
Com informações do DCM
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