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O Banco Central publicou novas regras de segurança para o Pix automático, que será lançado em 16 de junho, visando evitar fraudes praticadas por empresas. A medida obriga instituições financeiras a realizarem rigorosa checagem dos dados e histórico das empresas que desejarem receber pagamentos recorrentes por meio dessa nova funcionalidade.
As exigências incluem análise detalhada de dados cadastrais, como CNPJ, situação dos sócios e atividade econômica registrada. Além disso, será necessário cruzar essas informações com os serviços oferecidos pelas empresas, verificando compatibilidade entre a atividade e a cobrança recorrente. O histórico bancário, como tempo de abertura de conta e frequência de transações, também será avaliado.
O Pix automático foi criado para facilitar pagamentos periódicos de consumidores para empresas, como contas de serviços ou mensalidades. O usuário autoriza previamente o débito em sua conta e define valores máximos, enquanto a empresa envia as cobranças que serão agendadas pelo banco, com notificação ao cliente. O serviço será gratuito para quem paga.
Diferente do Pix agendado recorrente, que exige que o usuário configure manualmente cada detalhe da transação, o Pix automático transfere essa responsabilidade para o recebedor, oferecendo mais praticidade e menor risco de erro.
Com essas diretrizes, o Banco Central pretende garantir segurança aos usuários e ampliar o uso do Pix no dia a dia, especialmente em operações de débito recorrente. A expectativa é que a nova modalidade ganhe adesão rapidamente e se consolide como ferramenta essencial no sistema financeiro.
Com informações da Agência Brasil
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