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A ministra Gleisi Hoffmann afirmou que o governo do presidente Lula segue com apoio sólido da população e que há tempo para consolidar uma virada na percepção pública até 2026. Em entrevista, ela destacou que os 40% de aprovação são uma base expressiva para uma disputa competitiva, e que a intensificação da presença de Lula pelo país, aliada à melhoria da comunicação, contribuirá para isso.
Gleisi reconheceu que falhas de comunicação e crises herdadas do governo anterior, como as relacionadas ao Pix e ao INSS, afetaram a visibilidade das ações positivas. No entanto, ressaltou que o governo já havia iniciado investigações e adotado providências desde o ano passado, destacando a diferença de postura em relação à gestão passada e garantindo que os aposentados lesados serão ressarcidos.
Sobre o Congresso, Gleisi afirmou que a articulação política tem sido eficaz, mesmo em votações apertadas, e que a diversidade da base aliada exige um trabalho constante de diálogo e construção coletiva. Ela minimizou os impactos da possível CPMI do INSS e reiterou que o governo não teme investigações.
A ministra defendeu que ministros com potencial eleitoral disputem as eleições de 2026, para garantir chapas fortes em todo o país. Questionada sobre a oposição, Gleisi ironizou a desunião do campo adversário e reforçou que Lula é o candidato da unidade e o mais preparado para liderar o Brasil.
Gleisi também criticou o apoio de Tarcísio de Freitas a Donald Trump, classificando a atitude como antinacionalista. Em defesa da primeira-dama Janja, Gleisi repudiou ataques machistas e ressaltou sua importância no governo. Por fim, celebrou o recuo do Congresso sobre a anistia aos golpistas do 8 de janeiro e declarou que Jair Bolsonaro será julgado, como exige o Estado democrático de direito.
Com informações da Folha de S.Paulo
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