10/6/2025 14:21

PF prende hackers que atacaram o Gov.br, STJ, Petrobras e até o Pix

1832 visitas - Fonte: PlantãoBrasil

A Polícia Federal desarticulou nesta terça-feira (10) um grupo de criminosos cibernéticos responsável por uma onda de ataques virtuais contra órgãos públicos e empresas estratégicas do Brasil. A operação, autorizada pela Justiça Federal, resultou na prisão de dois suspeitos e no cumprimento de mandados em três estados. Os ataques, realizados entre setembro de 2024 e março deste ano, visaram sabotar serviços essenciais ao Estado brasileiro.

Entre os alvos do grupo estão portais como o Gov.br, o Superior Tribunal de Justiça (STJ), a Procuradoria-Geral da República (PGR), além de instituições como a Petrobras, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e universidades federais. Os hackers utilizaram a técnica de ataque DDoS (negação de serviço), que sobrecarrega servidores para tirar sistemas do ar e impedir o acesso por parte da população.

A ação criminosa não apenas comprometeu a estabilidade de serviços digitais, mas causou prejuízos significativos ao funcionamento de plataformas cruciais, como o Sinesp e o Renavam. Até o sistema financeiro foi afetado, com interrupções pontuais no Pix, demonstrando a ousadia e o grau de periculosidade da organização criminosa.

Para tentar escapar da identificação, os criminosos operavam com identidades falsas, pseudônimos em fóruns ilegais e usavam infraestrutura digital estrangeira e redes VPN para esconder sua localização. As investigações revelaram ainda que os envolvidos costumavam se vangloriar dos crimes em espaços da deep web, exibindo os resultados dos ataques.

A operação da PF é mais uma demonstração da seriedade com que o governo do presidente Lula trata a segurança digital, fortalecendo a ciberinteligência e ampliando a capacidade de resposta a ameaças virtuais. O combate à criminalidade digital é parte de uma agenda que valoriza o Estado Democrático, os serviços públicos e a soberania nacional.

Os detidos poderão responder por crimes como invasão de dispositivo informático, perturbação de serviço telemático, associação criminosa e divulgação ilegal de dados. A resposta firme das autoridades é um recado claro: quem atenta contra o Estado e os direitos da população será responsabilizado com o rigor da lei.

Com informações da Folha de S. Paulo

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