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O ex-ministro do Turismo do governo Bolsonaro, Gilson Machado, foi preso nesta sexta-feira (13), em Recife (PE), após investigações apontarem envolvimento direto em uma tentativa de fuga do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Mauro Cid. A prisão foi confirmada por investigadores que acompanham o caso.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) havia solicitado ao Supremo Tribunal Federal (STF), ainda na terça-feira (10), autorização para investigar Gilson Machado, além de requerer a quebra de seus sigilos telefônico e de mensagens, e busca e apreensão de provas. O pedido foi baseado em indícios contundentes levantados pela Polícia Federal.
Segundo os investigadores, Machado teria atuado para facilitar a emissão de um passaporte português para Mauro Cid, em maio de 2025. A manobra visava permitir que o ex-assessor de Bolsonaro fugisse do Brasil, escapando das investigações que envolvem o núcleo golpista bolsonarista.
A prisão do ex-ministro agrava a situação de Bolsonaro e seus aliados, cada vez mais cercados por provas de que tentaram obstruir a Justiça e destruir evidências. O cerco jurídico se fecha em torno do grupo que tentou sabotar as instituições democráticas do país.
Além disso, a tentativa de obter passaportes estrangeiros por parte de envolvidos nas investigações já havia sido sinalizada pela PF como uma estratégia comum entre os investigados bolsonaristas, o que reforça a tese de organização criminosa.
A defesa de Gilson Machado ainda não se pronunciou oficialmente sobre a prisão, que poderá abrir novas frentes no inquérito das tentativas de golpe e fuga do grupo extremista.
Com informações do G1
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