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O ativista brasileiro Thiago Ávila retornou ao Brasil nesta sexta-feira (13), após ser preso pela Marinha israelense por tentar levar ajuda humanitária à Faixa de Gaza. Ele desembarcou no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, enrolado na bandeira do Brasil e foi recebido com aplausos e protestos contra o regime israelense.
Thiago e outros 11 ativistas da Coalizão da Flotilha da Liberdade, incluindo a ambientalista sueca Greta Thunberg, foram detidos enquanto tentavam furar o bloqueio de Israel e entregar suprimentos como alimentos, medicamentos, próteses e filtros de água para os palestinos. Durante a prisão, Thiago fez greve de fome por quatro dias e foi punido com isolamento.
Em suas declarações, o ativista denunciou Israel como um “Estado racista e supremacista” que há décadas comete genocídio e limpeza étnica contra o povo palestino. Ele reafirmou o compromisso com a luta por um corredor humanitário e a continuidade das ações solidárias, como a Marcha Global para Gaza, marcada para o domingo (15), com concentração no Egito.
O governo brasileiro cobrou a libertação dos ativistas por considerar que houve violação do direito internacional. Mesmo assim, três dos nove ocupantes do veleiro Madleen seguem presos em Israel.
Thiago pediu que o mundo intensifique os protestos, boicotes e sanções contra Israel para romper o cerco à Gaza. Ele afirmou que, caso o barco da missão não seja devolvido, novos atos de solidariedade estão por vir. “Provavelmente a gente se vê em breve novamente”, afirmou à juíza israelense.
Enquanto isso, mais de 2 milhões de palestinos continuam sob bloqueio brutal, e 6 mil caminhões com ajuda humanitária seguem impedidos de entrar em Gaza, segundo alertas da ONU.
Com informações do DCM
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