15/6/2025 20:16

Ataque israelense mata chefe da inteligência iraniana e amplia risco de guerra no Oriente Médio

1887 visitas - Fonte: PlantãoBrasil

Em mais um capítulo da perigosa escalada militar promovida por Israel, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu anunciou, neste domingo (15), a execução do chefe da inteligência da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã (IRGC), o general Mohammad Kazemi, e seu vice, Hassan Mohaqiq, durante um ataque aéreo direto em Teerã, capital iraniana.

O bombardeio, que atingiu também o quartel-general da inteligência da IRGC, é visto por analistas internacionais como uma das ações mais provocativas dos últimos anos no Oriente Médio, com alto potencial de desencadear uma guerra de maiores proporções.

A ofensiva israelense, que já matou mais de 400 pessoas em território iraniano, incluindo cientistas nucleares, altos oficiais militares e líderes estratégicos, representa um ataque frontal à soberania do Irã. Fontes locais confirmam a morte também de Hossein Salami, comandante da IRGC, e do chefe do Estado-Maior das Forças Armadas iranianas, Mohammad Bagheri.

Em resposta, o Irã lançou uma retaliação massiva: mais de 270 mísseis atingiram cidades israelenses, deixando pelo menos 14 mortos e centenas de feridos. As trocas de ataques já provocaram pânico entre civis e um colapso parcial nas negociações nucleares entre o Irã e os Estados Unidos.

Mesmo negando envolvimento direto, o presidente norte-americano Donald Trump voltou a adotar um discurso de ameaça, afirmando que qualquer ação iraniana contra interesses dos EUA será recebida com “consequências severas”. Segundo fontes da Reuters, Trump também teria vetado um plano do governo israelense para assassinar o próprio líder supremo iraniano, o aiatolá Ali Khamenei, o que revela até onde o gabinete de Netanyahu estaria disposto a ir.

Enquanto o governo de Israel tenta justificar os ataques como “defesa preventiva”, cresce o coro internacional que vê nas ações de Netanyahu uma tentativa de provocar uma guerra regional, em meio à crise política que seu próprio governo enfrenta internamente.

O episódio expõe a tática arriscada de Netanyahu de apostar na militarização como cortina de fumaça para as suas crises internas e sua queda de popularidade.

Com informações da Fox News

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