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O porta-aviões USS Nimitz deixou o mar da China rumo ao Oriente Médio, reforçando a esquadra americana liderada pelo USS Carl Vinson. A movimentação ocorre em meio ao aumento das tensões na região, com registros de aviões de reabastecimento dos Estados Unidos em operação — sinal clássico de que uma ação militar de longa duração pode estar a caminho.
Donald Trump, pressionado por Israel e pela ala mais radical de seu governo, parece decidido a atender aos pedidos do genocida Benjamin Netanyahu, que precisa de uma vitória militar para sobreviver politicamente. Mesmo criticado por aliados como Tucker Carlson e Steve Bannon, que o acusam de trair sua promessa de não iniciar guerras, Trump mantém a escalada.
O governo americano deu ao Irã um prazo de 60 dias para desistir do enriquecimento de urânio, mas sabotou as negociações após o ataque de Israel. A manobra foi claramente articulada para favorecer a estratégia israelense, que já vem aplicando no Irã a mesma tática criminosa usada no Líbano: assassinatos seletivos de lideranças e destruição de infraestrutura civil.
Israel, no entanto, não tem capacidade militar para destruir instalações nucleares subterrâneas iranianas sem o apoio dos EUA. Por isso, pressiona Trump a se envolver diretamente no conflito. O possível ataque poderia incluir o bloqueio do estreito de Ormuz, por onde passa 20% de todo o petróleo exportado pelos países do Golfo, causando impacto global.
A movimentação dos porta-aviões também busca reduzir a dependência das dezenas de bases militares americanas espalhadas pelo Oriente Médio, que seriam alvos fáceis para uma retaliação iraniana. Mesmo assim, o Irã mantém sua estratégia paciente e de longo prazo, sem abrir mão do direito soberano de enriquecer urânio, que alega ser para fins pacíficos, como geração de energia e uso medicinal.
Foi Trump, ainda em seu primeiro mandato, quem rasgou o acordo nuclear com o Irã a mando de Israel, acabando com os limites no enriquecimento de urânio. Agora, o mundo observa apreensivo a escalada que pode levar a uma guerra de proporções catastróficas no Oriente Médio, patrocinada por Trump e Netanyahu.
Com informações da Fórum
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